segunda-feira, julho 20, 2009

Nietzsche tinha razão

Qual é o nosso principal papel enquanto educadores ou formadores de novos homens e mulheres nesta sociedade? Esta é a pergunta que coloco a todos aqueles (se os houver!) que me visitam neste espaço.

Posso adiantar-vos a resposta que daria Nietzsche (ou que deu enquanto questionava a mesma problemática!) e com a qual concordo plenamente:

“Domestico todos os ursos e torno até modestos os arlequins.”

Esta é uma expressão retirada do livro ECCE HOMO!, de Friedrich Nietzsche.

domingo, julho 19, 2009

Assim se vê como se tentam ganhar votos e caem no ridículo!

Imaginem um público: enternecedor e cheio de vontade em obedecer; cheio de vontade em ter mais paralelos e paredes de caminhos para fazer; cheio de vontade em aplaudir a ridícula e aflita postura de quem vê que nada mais pode fazer. Depois, voltem a imaginar: toda a encenação apresentada uma linhas atrás, meia dúzia de “opositores”, uma mesa incompetente até naquilo em que devia ser competente, uns defensores que desconhecem aquilo que estão a defender, uma postura nervosa e autoritária. Para os mais saudosistas e conhecedores da história de Portugal, imaginem: o dia 17 de Abril de 1969 em pleno departamento de Matemática, na Universidade de Coimbra.

Lembrem-se, todos os que lerem e os que entretanto foram pesquisar, da postura paternal de um certo Professor que ao tempo era Ministro da Educação. “Podem falar, mas só depois do Senhor Presidente do Conselho!”, foi algo assim o que se seguiu às palavras de um à época defensor da Liberdade e dos direitos dos estudantes. “Podem falar, mas só depois de o Senhor Presidente fazer o seu elogio pessoal e de todos vós pacificamente votarem nele nas próximas eleições!”, diria algum Presidente de Mesa mais carneirista de uma qualquer balofa associação do Portugal profundo a fim de defender os auto-proclamados feitos e desvios de um outro Presidente tão bem visto ao espelho num Domingo de manhã.

Imaginem agora a coexistência de uns tipos que tentam dar a sua opinião mas são calados pela vontade férrea em só ouvir os elogios pessoais e a burrice crónica de quem vota sem ler e de quem defende algo que lê pela primeira vez!

Valha-nos a honesta competência de uma qualquer trabalhadora a cumprir um estágio profissional ou semelhante lugar num lugar enfermo e bolorento para haver a troca de um nome por outro.

Assim vamos, Famalicão!, no Verão de 2009.

segunda-feira, julho 06, 2009

Entretido a entreter os entretidos!

Juízo nenhum! Paciência nenhuma!
Pachorra pouca!
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Com epígrafes destas (ou se lhe quiserem chamar mote!) nem o Camões resistia e deixava imediatamente de escrever. Há quem diga que ele deixou de escrever e foi o outro parecido com ele que continuou a deliciosa aventura dos descobrimentos portugueses pelo mundo (tanto os materiais como os carnais!). Admito que Camões foi um homem carnal e até o admiro por isso, mas o que se esperava de um homem que sabia que iria tornar-se imortal e daí logo imaterial? Bem, perdi o encanto por Camões! Se ele supostamente sabia, já não tem valor aquilo que ele escreveu não sabendo ou supostamente pensando que nunca seria imortal. Porque falo de Camões e não de outro? Não faço a mínima intenção de saber! Deu-me para, de um jacto, imitando Pessoa, começar a falar de algo que é parecido com o que Camões significa na mente de muita boa gente: o nada que de repente é tudo! (Lá volta o Pessoa!) Quem foi Camões? Foi o tipo que decidiu que haveria de haver no futuro bem longínquo um feriado que daria muito jeito se estivesse colocado no dia anterior ao do Corpus Christi. Corpus Christi ou Corpo de Cristo e lá vem o Saramago com as riquezas visuais dos enfeites das ruas de Lisboa de D. João IV. Bem engraçada a forma como transformamos uma história numa não história e a levamos a ser mais uma crítica do que uma história. Assim é: sobe, sobe Baltazar e livra-te deste inferno terrestre. Qual filho de Camões, na desgraçada ausência de membro, qual outro de Pessoa, no jacto que te transportou até aos céus desconhecidos sem uma única letra escrita, qual alter de Saramago, na ansiosa aventura pelo mundo louco e estratosférico da literatura.
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Algo de jeito se escreve? Não me parece. Deliciosa aventura dos sentidos reunidos na escrita que confunde e infunde de interior as letras pesadas da internet.
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Pergunto-me por vezes: Acrescento algo ao meu futuro? Respondo com uma desmesurada ambição e mesurada consciência tecnológica: Sim! Acrescento uns quantos "bites".