segunda-feira, setembro 03, 2012

Cá tão perto há heróis de vermelho


E há momentos amargos e de um silêncio tremendo, em que a preocupação e a vontade heróica nada resolvem. Nestes dias, onde parece que entrámos em guerra, milhares de homens e mulheres dão de forma abnegada e voluntária, buscando forças onde ninguém sabe que as tem, um exemplo perfeito daquilo que é o amor à pátria ou a preocupação com as populações. São homens e mulheres de todo o país que não recusam a ajuda a quem solta lágrimas de medo ou de terror, que não deixam para amanhã o que sabem ser essencial fazer hoje e que não se esquecem de que estão a servir o país e os portugueses. Assim haja quem os olhe com admiração e com o respeito que todos eles merecem. Assim haja quem lhes conceda um momento de oração. Assim haja quem os ajude, sem crítica gratuita e injusta. São homens e mulheres que estão, por imposição governamental, a lutar com armas desiguais, enquanto as águas da corrupção se vão enchendo de submarinos ou os ares exóticos dos gabinetes se vão enchendo de assessorias familiares.
Mas a amargura persiste e só se acalma com a certeza de que o cansaço não fará desistir aqueles que, realmente, amam o próximo!

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