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quarta-feira, abril 13, 2016

CalaFrio apresenta "Diário de um louco" - 21, 22 e 23 de abril, pelas 21.30 horas, no Teatro Municipal da Guarda



O Teatro do CalaFrio estreia no dia 21 de abril, pelas 21.30 horas, no Teatro Municipal da Guarda, a sua nova produção: Diário de um louco, de Nicolai Gogol. Esta é a quarta produção do Teatro do Calafrio, depois de apresentar textos de Kafka, Tchekhov e Melville.

Sessões nos dias 21, 22 e 23 de abril, pelas 21.30 horas no Teatro Municipal da Guarda.

Teatro do CalaFrio
apresenta
"Diário de um louco" de Nikolai Gógol

Encenação: Américo Rodrigues
Dramaturgia: Américo Rodrigues e Luciano Amarelo
Interpretação: Luciano Amarelo (Aksénti Ivánovitch)
                             Élia Fernandes (Mavra)

Música original (piano ao vivo): Élia Fernandes

Desenho de luz: José Neves

Operação de luz: João Paulo Neves
Fotos de cena, teaser e apoio técnico: Alexandre Costa

Produção: Calafrio- Associação Cultural


SINOPSE

"(...) O herói, o eterno funcionário miserável de Gógol, assume em Diário de Um Louco, apesar e, talvez, por causa do delírio psicótico em que... se refugia, contornos muito humanos e comoventes. Como sempre, a arte gogoliana de misturar o real e o fantástico, o normal e o patológico, o razoável e o delírio, imperam em Diário de Um Louco, a ponto de o leitor se sentir desconfortavelmente a assistir ao sofrimento de um ser humano a quem a identidade se vai estilhaçando com a rapidez e a intensidade de um pequeno conto.
Filipe Guerra

"(...) Eis Diário de Um Louco, sonho monstruoso, grotesco, estranho e caprichoso do artista, brincadeira bondosa sobre a vida e o homem, sobre o homem miserável e a vida miserável (…) mas ainda estamos a rir-nos do desgraçado simplório e já o nosso riso se dilui na amargura (…)"
Vissarion Belínski


O AUTOR

Gogol: "Escritor russo nascido a 31 de março de 1809, em Mirgorod, na Ucrânia. Aos 19 anos instalou-se em Sampetersburgo, tentando seguir uma carreira literária e conseguindo apenas um posto de funcionário e, depois, de professor de História. Escreve contos baseados nas recordações da Ucrânia e reúne-os sob o título de Os Serões na Herdade perto de Dikanka (1831). Estas narrativas acumulam personagens e situações cómicas, detalhes realistas e ingénuos, e trazem rapidamente a celebridade ao autor. Continua com Mirgorod (que inclui uma curta primeira versão de Tarass Bulba) e Arabescos (1835). A novela O Capote, que Dostoievski considera estar na origem do romance russo, foi publicada em 1842. A peça O Inspetor Geral satirizava a burocracia corrupta da época, o que veio a provocar grande controvérsia. Gogol parte em viagem e durante esse período (1836-48) inicia Almas Mortas (1842), uma sátira realista, que mais uma vez gera polémica. Procura explicar-se em Trechos da Correspondência com os Amigos (1847), revelando afinal um espírito conservador, o que vai ser totalmente incompreendido pela geração que o via como um pioneiro de um tempo novo. Entretanto abandona-se a uma crise espiritual que o conduz à renúncia e ao ascetismo. Morre a 4 de março de 1852, pouco tempo depois de ter queimado a segunda parte de Almas Mortas. Considerado um precursor do romance realista na Rússia, a sua obra atinge igualmente o domínio do poético, do lírico, do fantástico e do irracional."



DEDICATÓRIA

Há 50 anos Jacinto Ramos estreava "Diário de um louco" em Portugal, numa encenação de Jorge Listopad com música original de Jorge Peixinho.
Teatro do Calafrio dedica a sua montagem de "Diário de um louco" ao grande actor português Jacinto Ramos (que era originário de Trancoso).


sexta-feira, dezembro 11, 2015

"Bartleby", pelo Teatro do CalaFrio, estreia no dia 17 de Dezembro



Estreia no Teatro Municipal da Guarda, nos dias 17, 18 e 19 de Dezembro, 21h3o

Teatro do Calafrio
apresenta

Bartleby

- baseado em "Bartleby, o Escrivão, uma História de Wall Street", de Herman Melville
Adaptação de Pedro Dias de Almeida
Encenação de Américo Rodrigues
Interpretação de Valdemar Santos e Vasco Queiroz, Daniel Rocha e Américo Rodrigues
Música de Miguel Cordeiro
Luz de José Neves
Imagens fotográficas de Alexandre Costa

Operação de som e luz de João Paulo Neves
Fotos de cena de Xano Costa
Cartaz de Pumukill


A seguir aos espectáculos realizam-se encontros com o público:
- Dia 17 com actores e encenador
- Dia 18 com António Bento (Ubi)
- Dia 19 com adaptador do texto Pedro Dias de Almeida



Não deixa de ser irónico que Bartleby, personagem criada por Herman Melville em 1853, tenha alimentado tantos textos e reflexões de grandes pensadores até aos dias de hoje. Este herói da inacção – ou, decididamente, um exemplo radical de anti-herói – que a tudo responde com a frase «preferia não o fazer» («I would prefer not to») sem nunca abandonar uma profunda indiferença e impassibilidade perante o que o rodeia foi intrigando e encantando geração após geração e chega aos labirintos do século XXI com perfeita actualidade, obrigando-nos a questionar as bases de uma modernidade que ainda hoje ilumina os nossos dias.
A história de Bartleby é-nos contada pelo advogado sereno e «pouco ambicioso» que o contrata como escrivão no seu escritório na Wall Street, em Nova Iorque. Relutantemente, mesmo sem perceber muito bem porquê, ele torna-se cúmplice da inacção de Bartleby, tolerando até ao fim todas as suas injustificadas recusas. É este um «livro triste e verdadeiro onde se mostra que a inutilidade essencial é uma das quotidianas ironias do universo», como escreveu Jorge Luís Borges, ou um «texto violentamente cómico» que «não pretende ser símbolo de nada», como defendeu Gilles Deleuze? É Bartleby um «novo Messias» - como defende Giorgio Agamben - que «não vem, como Jesus, para redimir o que aconteceu mas para salvar o que não aconteceu»?
Levar a inacção fundamentalista de Bartleby para um palco de teatro é um risco e um desafio. Esta não é a primeira vez que isso acontece. O dramaturgo espanhol José Sanchis Sinistierra fez, em 1989, uma adaptação dramatúrgica da obra do escritor norte-americano e, em Portugal, os Artistas Unidos estrearam, em 2001, História do Escrivão Bartleby, com texto de Francisco Luís Parreira e encenação de João Meireles, recriando livremente diálogos e personagens. Nesta adaptação procurámos ser muito fiéis às palavras de Melville e ao modo como, literariamente, ele apresentou Bartleby ao mundo, contribuindo, como sublinhou Deleuze, para criar um arquipélago onde também podemos encontrar os nomes de Kleist, Dostoievski, Kafka ou Beckett.

Pedro Dias de Almeida




BARTLEBY E A RESPONSABILIDADE

O Escrivão Bartleby: Uma História de Wall Street, é um dos relatos mais estranhos da história da assim chamada «literatura ocidental»; e continuará decerto a sê-lo numa época aparentemente tão auto-suficiente e tão auto-explicativa quanto a nossa. Não deve, portanto, surpreender-nos que aos olhos do mundo literário americano do século XIX o relato de Herman Melville possa ter surgido como uma autêntica extravagância. A crítica coeva ficou perplexa diante de uma obra imediatamente apodada de absurda e incompreensível. Sintomaticamente, tanto uma interpretação literal como uma interpretação simbólica deste conto pareciam - ontem como hoje - desembocar num beco sem saída: ora se via em Bartleby uma impossível charada; ora se a considerava uma obra de conteúdo profundo e enigmático.
Na verdade, este conto de Melville contém algumas das expressões mais célebres daquilo a que, por pura comodidade ou simples preguiça, costumamos chamar «literatura». Trata-se das locuções repetidamente empregues por Bartleby, o pálido e espectral copista, para, aparentemente, declinar as suas obrigações profissionais. Em primeiro lugar, «I would prefer not to» («Preferiria não o fazer»); depois, uma vezes como complemento outras como simples defesa, «I want nothing to say to you» («Não tenho nada a dizer-lhe»). O que significa esta declinatória? Significa, em primeiro lugar, que Bartleby reclama o direito a estar calado, o direito a nada dizer, significa, em suma, que Bartleby prefere não ser interpretado, que prefere não ser julgado. Com efeito, quem, como Bartleby, prefere não ser interpretado, quem prefere não ser compreendido, quem se apresenta como alguém sem personalidade, incompreensível, ininterpretável, sem história e sem biografia, sem privacidade e sem povo, quem, como os prisioneiros de guerra, se nega a dizer mais do que o seu nome, quem, como Bartleby, procura defender-se de toda a interpretação, quem se recusa a tomar parte no show, quem resiste a identificar-se e a apresentar a sua pequena história pessoal, a pequena mentira que o pode tornar tolerável junto dos seus semelhantes, esse tenderá quase sempre a ser considerado suspeito e culpado, pois o seu silêncio já só pode ser entendido como uma declinatória que delata a paródia imunda em que se converteram a palavra e a justiça.
Neste conto de Herman Melville é-nos dito que a sua personagem central, o escrivão Bartleby, preferiria não responder às perguntas que o seu patrão, um advogado de Wall Street, constantemente lhe endereça. Bartleby preferiria preservar o direito a estar calado, activando o direito a não responder. Bartleby, em suma, preferiria não se responsabilizar pelas respostas, preferiria não responder por elas. Todavia, com as suas singulares respostas, Bartleby procurou suspender, separar, cindir o responder a e o responder por. Assim, sempre que Bartleby responde a não responde por; sempre que Bartleby responde a uma pergunta não se responsabiliza pela resposta que dá a essa pergunta. Eis, em suma, a singular responsabilidade de Bartleby…
Dado o carácter irrespondível das perguntas que lhe são endereçadas, Bartleby prefere não responder pelas respostas que dá a essas perguntas. Ou antes, Bartleby responde-lhes, mas com a condição de que as suas respostas sejam sempre enunciadas no tempo condicional do verbo: «I would prefer to give no answer» («Preferiria não ter de responder»). Tendo em conta que Bartleby só raramente fala, e que, sempre que o faz, é fundamentalmente para declinar a obrigatoriedade de responder às perguntas que lhe fazem, podemos eventualmente presumir que a estranha repetição da locução toma o aspecto de uma conjura, mas - e aqui se joga algo decisivo - nunca num sentido meramente afirmativo. Dado o carácter condicionado e condicional das suas respostas, que condicionam, por seu turno, o reatar de novas perguntas por parte do advogado, poder-se-ia aqui falar de uma idiossincrática inversão do «abre-te sésamo». Mas se Bartleby carece inteiramente de um sentido normativo de responsabilidade, precisamente porque mesmo quando responde ele deixa claro que preferiria não o fazer, com a sua preferência negativa obriga sempre os outros a uma decisão moral: ora injuriando-o, ora acolhendo-o, ora ignorando-o, ora magoando-o, ora cuidando dele, ora aborrecendo-o. É, de resto, quase sempre sob um destes modos que ocorre a relação que vincula o advogado e os seus empregados a Bartleby.
Inútil, portanto, continuarmos a perguntar: "Quem és tu, Bartleby? De onde vens? E o que queres de nós? Responde-nos, por favor!
"
António Bento

quinta-feira, abril 02, 2015

CalaFrio e o teatro


O ramo teatral da CalaFrio - Associação Teatral, o Teatro do CalaFrio, vai apresentar a sua segunda peça nos dias 16, 17 e 18 de Abril. Esta peça, tal como a primeira, terá a sua estreia no Teatro Municipal da Guarda (TMG).

E eis que a CalaFrio, que já dinamiza o ciclo Contradizer, começa a ganhar vozes, imagens e uma presença constante. Mas, enganem-se os que pensam que já está tudo dito. Como sabem, há sócios fundadores e há órgãos sociais e passará a haver ainda mais projectos e actividades. O caminho, imenso, está prestes a ser iniciado e promete surpreender até os mais informados.

quinta-feira, março 19, 2015

Contradizer_6 da CalaFrio - Associação Cultural

É já neste sábado, início da Primavera e Dia Mundial da Poesia, pelas 16h30, que se realiza o Contradizer_6, organizado pela CalaFrio - Associação Cultural. Este Contradizer acontece no Anfiteatro ao ar livre da Quinta do Alarcão, junto à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.



Segue a notícia publicada em alguns órgãos de comunicação social:

A Guarda tem uma nova associação cultural que pretende desenvolver várias iniciativas de caráter cultural e artístico, “agitar” a cidade e estender a sua ação a outras cidades do país, anunciaram hoje os fundadores.
A nova coletividade, designada “Calafrio-Associação Cultural”, foi criada oficialmente no dia 6 e em breve elegerá os seus corpos diretivos.
Segundo os promotores do projeto cultural, a associação “pretende desenvolver várias iniciativas de caráter cultural e artístico (teatro, música, edições, exposições, etc.), a partir da Guarda, estendendo a sua ação a outras cidades do país”.
Entre os sócios fundadores estão o ator José Neves, os escritores Manuel Poppe, Daniel Rocha e Manuel A. Domingos, os músicos César Prata, Élia Fernandes e Suzete Marques, a cantora Teresa Aurora Gonçalves, os professores José Manuel Mota da Romana, António José Dias de Almeida e Fátima Freitas, a musicóloga Cristina Fernandes e os programadores Américo Rodrigues e Sílvia Fernandes.
A companhia de teatro profissional Teatro do CalaFrio, já em atividade naquela cidade, desde março de 2014, é um dos núcleos da nova associação, “que pretende agitar a Guarda, numa perspetiva de que a cultura deve estar ao serviço da cidadania”, é também referido.
O Teatro do CalaFrio já representou a peça “Mas era proibido roer os ossos” (a partir dos textos “Carta ao Pai” e “Relatório a uma Academia”, de Franz Kafka), com interpretação dos atores José Neves (que integra o elenco fixo do Teatro Nacional Dona Maria II), Valdemar Santos (ator e encenador independente) e Américo Rodrigues (ator, poeta, encenador e performer).
A companhia teatral está a preparar a sua próxima produção, que vai estrear em abril, intitulada “Empresta-me um revólver até amanhã”, a partir de duas peças de Anton Tchekhov, com interpretação de José Neves, Valdemar Santos e Américo Rodrigues.
O Teatro do CalaFrio também tem organizado, na Guarda, um ciclo de atividades culturais e artísticas designado Contradizer.
O próximo evento está agendado para sábado, às 16h30, e surge a propósito do Dia Mundial da Poesia.
Naquele dia será realizada uma atividade no anfiteatro ao ar livre da Quinta do Alarcão, junto à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, que vai chamar-se “A poesia vai acabar”, que é o título de um poema de Manuel António Pina.
Segundo os promotores, durante a iniciativa haverá uma breve intervenção a propósito do poema “A poesia vai acabar”, seguindo-se uma sessão com poemas escolhidos e lidos por convidados e espontâneos.
A atividade é realizada com a colaboração da Câmara Municipal da Guarda/Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço e tem entrada gratuita. (Fonte: Beira.pt)

quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Contradizer_5

O Contradizer_5 está aí e acontece já no sábado, dia 28, no Centro Cultural da Guarda, pelas 21h30.



"O Teatro da CalaFrio vai realizar mais uma sessão do ciclo "Contradizer", actividade nómada dedicada à difusão da cultura.  Desta vez, o espaço escolhido é o salão do Centro Cultural da Guarda,  instalado no antigo Paço Episcopal (também já ali funcionou o Tribunal), no centro da cidade.
A sessão é, como tem sido hábito, diversificada, dando grande importância à força da palavra.
Américo Rodrigues (Pasolini) e Vasco Queiroz (o jornalista Furio Colombo) reconstituirão a última entrevista dado pelo cineasta italiano, horas antes de ser brutalmente assinado (em Novembro de 75 ). A entrevista acabou por se intitular "Estamos todos em perigo", por sugestão do próprio Pasolini.
O percussionista  Tiago Pereira contará algumas das suas "histórias sem corantes", "a partir de sons e sons que se transformam em palavras".Tiago Pereira integra os "Roncos do Diabo" e o projecto "Ai" e costuma acompanhar, entre outros , Sebastião Antunes.  Recentemente, foi co-responsável pela criação e programação do "Atrás da serra café" em Valhelhas.
José Ferraz Alçada, escritor e médico, que vive na Vela, sobe à cidade da Guarda para revelar alguns dos contos do seu próximo livro "Gato ou lince".
A iniciativa "Contradizer" tem criado um público regular interessado na literatura e nas relaçoes que ela pode  estabelecer com as outras áreas da Cultura.
A entrada é, como sempre, gratuita.
Entretanto, o Teatro do CalaFrio prepara a sua próxima produção teatral: "Empresta-me um revólver até  amanhã", a partir de duas peças de Anton Tchekhov, com José Neves, Valdemar Santos e Américo Rodrigues. Estreia em Abril próximo."

sábado, outubro 25, 2014

Um CalaFrio de alto nível

(Foto mal amanhada do momento inaugural do Contradizer 1)

Foi uma noite bem frequentada e muitíssimo interessante aquela que se viveu na garagem da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda. O Contradizer 1 foi um sucesso. Diferente, porque fugiu do que é normal nos dias que correm, viveu da simplicidade que envolve os grandes momentos artísticos e concedeu a quem presenciou uma poética ocasião para perceber mais um pouco do drama enovelado da Soror Mariana, que sofreu sendo freira e amante. O foco da atenção é então imaginado por Manuel Poppe e a luz acende-se com o Marquês de Chamilly em guerra com a sua própria consciência. Um belo quadro este, construído com simplicidade e rigor bastante.
Da minha parte, mostrei um pouco daquilo que está por trás do livro "Tenho uma pedra na cabeça" e li dois dos seus poemas: "Homem" e "Gotas de Pedra".

Quanto ao resto... É tempo de dar continuidade e encontramo-nos no Contradizer 2!

sexta-feira, outubro 17, 2014

"Tenho uma pedra na cabeça" no "Contradizer"

Na próxima semana nasce uma forma diferente de estar na arte e com a arte. Na próxima semana surge um movimento diferente baseado em formas simples de agir com a arte. Na próxima semana aparece uma espécie de Círculo das Artes que (quem sabe) pode bem ser um movimento a ser estudado no futuro. Na próxima semana o Teatro do CalaFrio começa um ciclo de encontros chamado "Contradizer" e eu vou lá para fazer um Pré-lançamento do meu novo livro "Tenho uma pedra na cabeça". Pré-lançamento público? Nem eu sei, mas prometo que não há-de ser seca!
Espero ver-vos por lá!

23 de Outubro de 2014
21h30m
Garagem da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço - Guarda


segunda-feira, março 31, 2014

Teatro do CalaFrio: "MAS ERA PROIBIDO ROER OS OSSOS", de 9 a 12 de Abril no TMG



É, com toda a certeza, um novo projecto teatral com futuro garantido e com qualidade superior. A sua estreia é a 9 de Abril na Guarda, onde ficará também os três dias seguintes, e conta com a nota de criatividade de Américo Rodrigues e com uma equipa de actores fantástica.
A não perder!


"A partir de "Carta ao pai" e "Relatório a uma Academia", de Franz Kafka.

Neste espectáculo cruzam-se dois textos de Frank Kafka, um dos autores mais importantes (e perturbantes) da literatura ocidental: “Carta ao pai” e “Relatório a uma Academia”.

“Carta ao pai”- Em 1919, Franz Kafka escreveu ao seu pai, o comercian
te judeu Hermann Kafka, uma longa carta Na missiva, que nunca chegou a ser enviada, o escritor exprime a sua mágoa em relação ao um pai severo e dominador, que o autor apelida de “autoritário”, "tirano", "rei" e "Deus". Esta peça literária é, sobretudo, uma obra de auto-análise. Kafka escreve sobre a educação perversa que recebeu, considerando que lhe destrui a auto-estima e o condenou ao medo de nunca corresponder às expectativas. Uma sinceridade extrema trespassa esta carta que nos fala, implacavelmente, da nossa fragilidade como humanos.

“Relatório a uma Academia”- Kafka narra a história de um macaco que decidiu tornar-se humano, através de um processo de imitação; fumar cachimbo, cuspir, falar, etc. Depois de domesticado o macaco entrou para um teatro de variedades e chegou a tornar-se uma vedeta no mundo dos espectáculos. Aos sérios doutores de uma Academia revela, no entanto, que “no sexo” continua a ser um macaco. O percurso do símio e da sua transformação são contados de forma "científica", com toques de cariz rocambolesco plenos de comicidade.
"

segunda-feira, março 03, 2014

"A poesia é o mistério de todas as coisas" no dia 21

O próximo momento de encontro e de partilha poética decorrerá no dia 21 de Março. Este é o dia que ficou marcado globalmente como o "Dia Mundial da Poesia". A organização é do Teatro do CalaFrio e da Casa de São Vicente. Um dia em que se respirará melhor, certamente, o ar da Guarda!

"O Teatro do CalaFrio e a Casa de São Vicente vão organizar, nesta casa que fica na Rua da Trindade, nº8A, Guarda, a sessão A POESIA É O MISTÉRIO DE TODAS AS COISAS, assinalando o Dia Mundial da Poesia.
Participam José Neves, Valdemar Santos, Américo Rodrigues, Fátima Freitas, Daniel Rocha, António Godinho, José Monteiro, o projecto Ai! (de César Prata e Suzete Marques) e o saxofonista Carlos Canhoto, entre outros. Mas qualquer assistente pode ler, gritar ou cantar os seus poemas ou de outros.
Dias 21 de Março, pelas 21.30 horas.
" (Nota da Organização)